diálogo com a comunidade

Escola deve reforçar segurança após mãe de aluno agredir professoras em Cruz Alta

da redação*


Foto: Prefeitura de Cruz Alta

Na manhã desta terça-feira, a comunidade do bairro Acelino Flores, em Cruz Alta, se reuniu na escola da localidade para conversar sobre o caso de violência ocorrido na semana passada, no qual duas professoras foram agredidas.

Dentre as demandas apresentadas está o pedido de um guarda para a escola, de encascalhamento no acesso da escola e informações sobre o prosseguimento das aulas. Para o Prefeito Vilson Roberto (PT), o momento é de ouvir a comunidade.

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- A escola e o postinho são conquistas de vocês através do Orçamento Participativo. Quanto mais vocês participam da escola, melhor a escola fica - ressaltou.

Além disso, o prefeito também afirmou que o calçamento desde o asfalto até o portão da instituição já está sendo viabilizado. A secretária de Saúde Elizabeth Dorneles falou sobre as ações que estão sendo feitas e sobre o cuidado com os professores.

- Nós estamos trabalhando para que os últimos ajustes sejam feitos. Abrimos a escola antes do previsto para atender a comunidade e ainda estamos finalizando algumas questões. Nós já providenciamos um guarda para que os professores, alunos e pais se sintam mais seguros e estamos finalizando a frente da escola. Sabemos que para que a escola funcione plenamente, também é importante que as pessoas estejam em condições, por isso a nossa equipe está se dedicando e cuidando dos professores - afirmou. 

A escola, que atende crianças da pré-escola ao 5º ano do Ensino Fundamental, começou a funcionar há pouco tempo, ainda não foi inaugurada oficialmente e sequer tem nome definido. 

O recesso de inverno da escola será adiantado e terá início a partir do dia 20 de julho para que a situação dos professores se regularize. Nesse período também serão feitos alguns ajustes estruturais necessários. 

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Fizeram parte da reunião o Prefeito Municipal Vilson Roberto, a Secretária Municipal de Educação Dr.ª Elizabeth Fontoura Dorneles com a equipe da secretaria, a Coordenadora de Desenvolvimento Humano Cleonice Mayer com a equipe da coordenadoria, e os representantes da UAMCA Lerande Nascimento e Gilberto Miranda.

O CASO
Um caso de agressão escolar gerou revolta entre os professores e alunos da rede municipal de Cruz Alta. Na quarta-feira da semana passada, duas professoras foram agredidas dentro de uma escola do bairro Acelino Flores. Conforme a secretária de Educação do município, Elisabeth Dorneles, a mãe de um aluno chegou na instituição e agrediu fisicamente as duas funcionárias. Uma terceira professora, que está grávida, se trancou dentro de uma sala para não ser agredida. Em forma de protesto, as aulas na escola foram suspensas nesta quinta e sexta-feira. 

A secretária conta que, um dia antes, houve a entrega dos pareceres do trimestre para os pais dos alunos. Nesse parecer, a direção havia feito um pedido para essa mãe acompanhar mais os estudos do filho, já que ele deixava de fazer algumas atividades de casa. A mulher não teria ficado satisfeita com o desempenho escolar da criança nem com o pedido da direção.

- Ela chegou na escola já agredindo as professoras que viu pela frente. Em nenhum momento quis dialogar. Tentamos acalmá-la, mas não adiantou. Felizmente, não aconteceu nada mais grave, e ela não chegou a agredir a professora grávida, que dá aula para o filho dela. Jamais imaginamos que algo assim pudesse acontecer na escola - relata Elisabeth.

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Uma das professoras foi agredida com tapas e foi jogada no chão pela mãe, sofrendo escoriações. A outra, teve o cabelo puxado e o celular quebrado pela mulher. Ainda segundo a secretária, nenhuma se feriu gravemente, mas estão psicologicamente abaladas. A professora grávida, que não chegou a ser agredida, pediu licença médica e só voltará a dar aulas após a gravidez.  

As professoras receberam atendimento médico e, agora, receberão acompanhamento psicológico da prefeitura. Um policial deve permanecer no local pelos próximos meses para tranquilizar a comunidade escolar.

*Colaborou Janaína Wille

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